Sou péssima em escrever versos
Sou péssima em cantar melodias
Sou péssima em entoar cânticos
Sou péssima em emitir sons poéticos
Sou péssima em quase tudo que é lúdico
Sou péssima em tudo que é produzir arte
Sou péssima em tudo
Ate em admitir que possa fazer um poema
Ah, essa minha mania de dizer que sou péssima.
Quando na verdade o que sou é uma peça
Uma peça de teatro
Uma peça na minha própria engrenagem humana
Uma peça que prego em mim mesma.
Já sei, não sou tão péssima.
Só tenho pressa
E como uma canoa que atravessa o rio
Eu sangro em direção ao mar
Por favor, não tenha pressa, em ler meus versos.
Mesmo que eu seja péssima
Mas acreditem-me:
Eu não me faço presa, eu sou como um tapete persa
Que voa alem das mil e uma noites
E agora, peça-me um outro poema,
Esse deve ter ficado péssimo
Mas esse é meu estilo de compor
Liviamente Péssima!
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